(Português do Brasil) Projeto da Prefeitura resgata cultura do dashico na Ilha Grande

申し訳ありません、このコンテンツはただ今 Português do Brasil のみです。 For the sake of viewer convenience, the content is shown below in the alternative language. You may click the link to switch the active language.

A Prefeitura de Angra dos Reis, por meio da Secretaria Municipal de Pesca, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) promoveram nos dias 19 e 20 de junho, o seminário “Aprenda a Produzir e Comercializar o Dashico e outros produtos alimentícios artesanais”, na Praia de Matariz, na Ilha Grande. O evento é parte de um projeto da secretaria de Pesca para, entre outras ações, fazer o registro histórico do ciclo da sardinha em Angra dos Reis, abordando o protagonismo da comunidade japonesa da Ilha Grande nessa atividade.

O dashico era produzido na Ilha Grande no século XX pelos japoneses. A sardinha era seca e defumada para ser utilizado como tempero, sobretudo para caldos e sopas. O seminário contou com uma oficina da senhora Tsuruco Nakamura que fez, junto com os participantes, a defumação do peixe seguindo costumes tradicionais.

As outras palestras tiveram a participação dos professores Ítalo Casemiro, Soraya de Almeida e Rodrigo Cotrim que abordaram temas como a modelagem e formalização de pequenos negócios, regras sanitárias e marketing aplicado a gastronomia.

— Quisemos aproveitar o seminário do dashico para trazer conhecimentos que podem ser aplicados a todos aqueles que trabalham com produtos alimentícios artesanais como a farinha de mandioca e outras especiarias que só a Ilha Grande tem. As palestras foram de excelente qualidade — comemorou Júlio Magno Ramos, secretário municipal de Pesca e Aquicultura.

Uma das coordenadoras do projeto, que teve parte do financiamento garantido pelo Governo Federal, disse acreditar que o resgate dessa cultura tradicional é importante para a valorização da Ilha Grande. Ela lembra que no dia 7 de julho, haverá a exibição do filme “No Tempo do Dashico”, às 19h, no Centro Cultural Teophilo Massad, no Centro de Angra.

— Estou bastante animada com o interesse que diferentes pessoas vem demostrando em relação ao dashico. Afinal, esse é o objetivo do projeto, contar a história desse produto artesanal e da comunidade que o fabricava. No dia 7, teremos a oportunidade de contar um pouco mais sobre isso. Estão todos convidados — explicou Amanda Hadama.

O Seminário na Praia de Matariz contou ainda com o apoio do Projeto Voz Nativa, da Escola Municipal Brasil dos Reis e de empresas locais como a Pousada Nautilus e a Pousada Recanto dos Limas.